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1.
Physis (Rio J.) ; 33: e33045, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440737

RESUMO

Resumo A Tradução do Conhecimento (TC) disponibiliza tecnologias que podem ser empregadas na operacionalização da integração entre universidade e sociedade, para a formulação de políticas informadas por evidências, em resposta a necessidades em saúde. A partir da formação de um grupo de trabalho - uma das tecnologias de TC disponíveis - e para compreender as necessidades em saúde dos trabalhadores inseridos na Atenção Básica (AB), este estudo objetivou relatar a experiência de problematização e instrumentalização realizada com pesquisadores, gestores e trabalhadores da AB no município de São Paulo. O referencial do Materialismo Histórico e Dialético conduziu o processo de realização de oficinas emancipatórias com os participantes. Dessa forma, foram levantados problemas enfrentados pelos trabalhadores, e realizados workshops e seminários de instrumentalização, de acordo com as necessidades do grupo de participantes. No processo de compreensão das necessidades em saúde dos trabalhadores da AB, os participantes relacionaram as formas de organização do trabalho aos desgastes dos trabalhadores, o que foi enfatizado pelo grupo. A formação do grupo foi estratégica para alcançar o objetivo, bem como direcionar a pesquisa sobre as respostas às necessidades em saúde dos trabalhadores na área, etapa seguinte da TC.


Abstract Knowledge Translation (KT) provides technologies that can be used to operationalize the collaboration between university and society for evidence-informed policy-making in response to health needs. Based on the formation of a working group (one of the available KT technologies) and to understand the health needs of Primary Health Care (PHC) workers in the city of São Paulo, this study aimed to report the experience of problematization and instrumentalization carried out with researchers, managers and PHC workers of the city of São Paulo. The Historical and Dialectical Materialism oriented the process of emancipatory workshops with the participants. The problems faced by the workers were raised and workshops and seminars were held to provide knowledge according to the needs of the group of participants. In the process of understanding the health needs of PHC workers the participants related the forms of work organization to the workers' wear out, which was emphasized by the group. The formation of the group was strategic to reach the objective and also to direct the research on the answers to the health needs of workers in the area, the next stage of the KT.

2.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e230166, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514393

RESUMO

As políticas de fortalecimento de saúde de trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS) são objeto deste estudo. Fundamentada na Saúde do Trabalhador, esta pesquisa compreende os potenciais de desgaste dos trabalhadores como inerentes à organização do trabalho nos processos de produção. O objetivo da pesquisa é apresentar os resultados do Diálogo Deliberativo realizado para decidir sobre diretrizes para política pública em saúde do trabalhador para fortalecimento dos trabalhadores da APS. Os resultados mostram que as críticas às políticas atuais se dirigiram ao predomínio de explicações biomédicas para os desgastes sofridos pelos trabalhadores, ao caráter focal das ações de atenção a esses desgastes e à incipiente participação dos trabalhadores nas decisões do mundo do trabalho impressa pela lógica neoliberal. Políticas críticas às formas produtivistas de organização do trabalho foram propostas para o fortalecimento dos trabalhadores.(AU)


This study addresses policies to improve the health of primary health care workers. Grounded in workers' health, we investigate the potential for job strain inherent in the organization of work in production processes. We present the results of a deliberative dialogue held to decide on guidelines for public policy to improve primary health care workers' health. The results show that criticisms levelled at current policies focus on the predominance of biomedical explanations for job stress, the focal nature of care actions addressing job strain and the limited participation of workers in decision-making in the world of work imprinted by neoliberal logic. Policies that are critical of the productivist model of work organization were proposed to improve workers' health.(AU)


Las políticas de fortalecimiento de la salud de trabajadores de la Atención Primaria de la Salud (APS) son el objeto de este estudio. Con fundamento en la Salud del Trabajador, este estudio incluye los potenciales de desgaste de los trabajadores como inherentes a la organización del trabajo, en los procesos de producción. El objetivo es presentar los resultados del Diálogo Deliberativo realizado para decidir sobre directrices para política pública en salud del trabajador para el fortalecimiento de los trabajadores de la APS. Los resultados muestran que las críticas a las políticas actuales se dirigieron: al predominio de explicaciones biomédicas para los desgastes sufridos por los trabajadores, al carácter focal de las acciones de atención a esos desgastes y a la incipiente participación de los trabajadores en las decisiones del mundo del trabajo impuesta por la lógica neoliberal. Se propusieron políticas críticas a las formas productivistas de organización del trabajo para el fortalecimiento de los trabajadores.(AU)

3.
São Paulo; s.n; 2021. 147 p
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1398251

RESUMO

Introdução: O objeto deste estudo são as evidências que podem apoiar a elaboração de políticas de fortalecimento dos trabalhadores inseridos na Atenção Primária à Saúde (APS). Insere-se no campo da Saúde do Trabalhador de origem latino-americano. Esse campo se fundamenta na teoria da determinação social da saúde, distinguindo-se da Saúde Ocupacional, cuja base é multicausal. Objetivo: Propor diretrizes para uma política pública de fortalecimento dos trabalhadores inseridos na APS, no contexto do município de São Paulo. Método: Partiu-se do referencial Materialista Histórico-Dialético e se operacionalizou a pesquisa com apoio das ferramentas SUPPORT para elaboração de políticas informadas por evidência (SUPporting POlicy relevant Reviews and Trials Tools for evidence-informed health policymaking). As etapas adaptadas e desenvolvidas neste estudo foram: 1) constituição de grupo de trabalho para análise e equacionamento do problema; 2) elaboração de síntese de evidências, a partir de revisão da literatura, para amparar a elaboração de opções para enfrentamento do problema; 3) diálogo deliberativo, com a participação de especialistas, trabalhadores da APS, representantes da sociedade civil organizada e gestores da supervisão de saúde do Campo Limpo do Município de São Paulo, para discutir e deliberar sobre as opções e outros elementos da síntese. Resultados: A etapa inicial mostrou que a formação do grupo de trabalho foi estratégica para entender os problemas que afetam a saúde dos trabalhadores da APS, direcionar a pergunta de pesquisa e as buscas na literatura. Por meio de oficinas, o grupo trocou experiências e se instrumentalizou para compreender o campo e a natureza de intervenções de fortalecimento dos trabalhadores. A etapa de síntese da literatura reuniu revisões sistemáticas que avaliaram intervenções na área, o que permitiu a elaboração de três opções para o enfrentamento do problema. As duas primeiras se baseiam na Saúde Ocupacional, campo majoritário das intervenções reunidas: 1) Estabelecer programa multiprofissional de prevenção e monitoramento de problemas de saúde para trabalhadores da APS; e 2) Adotar protocolo de gestão e acompanhamento de trabalhadores que retornam para o trabalho, após afastamento por problema de saúde. A terceira opção, minoritária, é coerente com o campo da Saúde do Trabalhador: Desenvolver práticas em saúde voltadas para a organização do trabalho, tendo como finalidade o fortalecimento dos trabalhadores. O diálogo deliberativo mostrou que a proposta do campo da Saúde do Trabalhador, representada pela terceira opção, é crucial para o fortalecimento dos trabalhadores e deve estar no comando das demais, direcionando a implementação de uma política na área. Conclusão: Uma política de fortalecimento dos trabalhadores requer: ações que incidam sobre a organização, os processos e as condições de trabalho na APS; participação plena e radical dos trabalhadores nas decisões sobre o trabalho; práticas críticas à alienação, ao produtivismo e ao sistema de tutela dos trabalhadores. A construção de observatórios em saúde do trabalhador no âmbito das Supervisões Técnicas de Saúde possibilitará o monitoramento dos potenciais de desgaste e do desgaste dos trabalhadores e a construção coletiva de conhecimento.


Introduction: The object of this study is the evidence that can support the development of policies to strengthen the workers in Primary Health Care (PHC). It is affiliated with the Latin American Workers\' Health field. This field is based on the theory of the social determination of health, distinguished from Occupational Health, whose basis is multicausal. Objective: To propose guidelines for a public policy to strengthen PHC workers in the context of the municipality of São Paulo. Method: The research was based on the Dialectical Historical Materialism referential and was operationalized with support from SUPPORT tools for evidence-informed health policymaking (SUPporting POlicy relevant Reviews and Trials Tools for evidence-informed health policymaking). The adapted and developed steps in this study were: 1) constitution of a working group for analysis and equating the problem; 2) elaboration of evidence synthesis, from literature review, to support the elaboration of options to face the problem; 3) deliberative dialogue, with the participation of experts, PHC workers, representatives of organized civil society, and managers of the health supervision of Campo Limpo of the Municipality of São Paulo, to discuss and deliberate on the options and other elements of the synthesis. Results: The initial stage showed that the formation of the working group was strategic to understand the problems affecting the health of PHC workers, to direct the research question and the literature searches. Through workshops, the group exchanged experiences and became instrumentalized in understanding the field and nature of interventions to empower workers. The literature synthesis step gathered systematic reviews that evaluated interventions in the field, which allowed the development of three options for addressing the problem. The first two are based on Occupational Health, the majority field of the interventions gathered: 1) Establish a multidisciplinary program of prevention and monitoring of health problems for PHC workers; and 2) Adopt a protocol for management and monitoring of workers who return to work after leaving for health problems. The third option, in the minority, is consistent with the field of Worker\'s Health: to develop health practices focused on work organization to empower workers. The deliberative dialog showed that the proposal of the Occupational Health field, represented by the third option, is crucial to the strengthening of workers and should be in command of the others, directing the implementation of a policy in the area. Conclusions: A policy to strengthen workers requires: actions that affect the organization, processes and working conditions in PHC; full and radical participation of workers in decisions about work; critical practices to alienation, productivism and the system of worker tutelage. The construction of observatories in worker health in the scope of the Technical Supervisions of Health will make it possible to monitor the potential for wear and tear on workers and the collective construction of knowledge.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde , Enfermagem Baseada em Evidências , Saúde Ocupacional , Enfermagem
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 114, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1357420

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To present strategic options to support the adoption of mental health strengthening policies for university students in the field of health, to be implemented by university institutions. METHODS Rapid review, without period delimitation, with searches carried out from May to June 2020, in 21 sources of bibliographic data, including gray literature. The following keywords were used: mental health, students and university. The selection process prioritized systematic reviews of mental health interventions for university students in health care courses, and also considered other types of review and relevant primary studies. RESULTS Forty-five studies were included: 34 systematic reviews, an evidence synthesis, an overview, a scope review, three narrative reviews, three experience reports and two opinion articles. The evidence from these studies supported the development of four options: 1) to establish and support policies to strengthen the mental health of students in health care courses; 2) to integrate mental health care programs, expand their offer and facilitate access by students; 3) to promote educational programs and communication strategies related to contemporary psychic suffering and its confrontation, so that students can get to know the services and resources and identify strengthening practices; 4) to continuously monitor and assess the mental health needs of students in health care courses. CONCLUSIONS The options are challenging and require universities to establish institutional commissions to implement a policy to strengthen the mental health of university students in the health area, with the ability to recognize the different health needs, including manifestations of psychic suffering ; to integrate the university's internal actions with each other and with the services of the Unified Health System; to implement and monitor the actions that make up the mental health policy.


RESUMO OBJETIVO Apresentar opções estratégicas para apoiar a adoção de políticas de fortalecimento da saúde mental de universitários da área da saúde, a serem implementadas por instituições universitárias. MÉTODOS Revisão rápida, sem delimitação de período, com buscas realizadas de maio a junho de 2020, em 21 fontes de dados bibliográficos, incluindo literatura cinzenta. Utilizaram-se as palavras-chave: saúde mental, estudantes e universidade. O processo de seleção priorizou revisões sistemáticas sobre intervenções em saúde mental para estudantes universitários em cursos da área da saúde, e considerou, também, outros tipos de revisão e estudos primários relevantes. RESULTADOS Foram incluídos 45 estudos: 34 revisões sistemáticas, uma síntese de evidências, um overview, uma revisão de escopo, três revisões narrativas, três relatos de experiência e dois artigos de opinião. As evidências desses estudos apoiaram a elaboração de quatro opções: 1) estabelecer e apoiar políticas de fortalecimento da saúde mental de estudantes dos cursos da área da saúde; 2) integrar programas de atenção à saúde mental, ampliar sua oferta e facilitar seu acesso pelos estudantes; 3) promover programas educacionais e estratégias de comunicação relacionadas ao sofrimento psíquico contemporâneo e ao seu enfrentamento, para que os estudantes conheçam os serviços e recursos e identifiquem práticas de fortalecimento; 4) monitorar e avaliar continuamente as necessidades em saúde mental dos estudantes dos cursos da área da saúde. CONCLUSÕES As opções são desafiadoras e exigem que as universidades estabeleçam comissões institucionais para implementar uma política de fortalecimento da saúde mental dos estudantes universitários da área da saúde, com capacidade de reconhecer as diversas necessidades em saúde, incluindo as manifestações de sofrimento psíquico; integrar ações internas da universidade entre si e aos serviços do Sistema Único de Saúde; implementar e monitorar as ações que compõem a política de saúde mental.


Assuntos
Serviços de Saúde do Adolescente , Ocupações em Saúde , Estudantes , Saúde Mental
5.
São Paulo; EEUSP; 2021. 153 p. tab.
Monografia em Inglês, Português | PIE, LILACS | ID: biblio-1253556

RESUMO

O conteúdo deste livro é resultado do estudo que teve como objetivo formular respostas institucionais ao sofrimento psíquico de estudantes universitários de cursos da área da saúde, no contexto do campus do Quadrilátero da Universidade de São Paulo (USP). O tema da saúde mental dos universitários é complexo, dado que se conjuga com a dinâmica social como um todo e particularmente com a sociabilidade na universidade. Nos dias atuais, observa-se aumento da preocupação com o problema, que tem sido tratado sob diferentes ângulos, em âmbito nacional e internacional. O estudo foi realizado na modalidade de Resposta Rápida (do Inglês Rapid Response) elaborado em 90 dias, conforme proposto pelo McMaster Health Forum2. Trata-se de uma modalidade de síntese de evidência para política e foi desenvolvida como parte das atividades de estágio sanduíche da doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da USP, Emiliana Maria Grando Gaiotto, no McMaster Health Forum, da McMaster University, no Canadá, com financiamento CAPES/USP/Print. Este trabalho foi desenvolvido por professoras e pesquisadores de diversas instituições - Escola de Enfermagem da USP (EEUSP), da Faculdade de Odontologia da USP (FOUSP), do Curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, RS, da Fundação Oswaldo Cruz de Brasília, DF, do Laboratório de Implementação do Conhecimento em Saúde, do Hospital do Coração, do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (IS), que integram a EVIPNET Brasil, uma rede para políticas informadas por evidências. Para delinear o problema, foram identificados na literatura elementos envolvidos na produção de sofrimento psíquico entre universitários. No contexto da USP, identificou-se também serviços/programas de apoio à saúde mental disponíveis aos universitários e os do Sistema Único de Saúde (SUS). Enquetes com informantes-chave, estudantes de graduação e pós-graduação de cursos da área da saúde da USP, possibilitaram melhor compreensão das dificuldades e necessidades dos estudantes e orientaram as buscas de estratégias para enfrentar o problema. O problema foi equacionado por meio de um protocolo que estabeleceu a pergunta de pesquisa e os objetivos da revisão da literatura, bem como o processo de busca da literatura e as fontes a serem pesquisadas. As buscas foram realizadas entre maio e junho de 2020, em 21 fontes de dados bibliográficos, incluindo literatura cinzenta. O relatório em Português foi finalizado em setembro de 2020 e traduzido para o inglês, recebendo feedback do McMaster Health Forum em outubro. A partir desse feedback foram feitos ajustes no texto e as versões em Português e Inglês estão reunidas neste E-book, com a finalidade de apoiar a implementação de política de fortalecimento dos estudantes da área da saúde. As evidências desses estudos embasaram a elaboração de quatro opções que convergem para o estabelecimento de uma política universitária de fortalecimento da saúde mental de estudantes dos cursos da área da saúde, e indicam integrar programas oferecidos pela universidade entre si e aos serviços do SUS, bem como monitorar as necessidades em saúde mental e avaliar continuamente as ações oferecidas. A literatura na área, a escuta de informantes chave e o levantamento dos recursos de atenção em saúde mental da USP e do SUS permitiram compreender a multiplicidade de elementos que estão nas bases do sofrimento psíquico de universitários dos cursos da área da saúde e identificar respostas a elas, o que permitiu mostrar a complexidade do problema e a insuficiência atual das respostas institucionais oferecidas. A síntese rápida da literatura identificou um conjunto expressivo de evidências sobre intervenções, majoritariamente indicadas por estudos classificados como de alta qualidade. Esses resultados podem embasar a implementação de medidas consistentes para dar respostas ao sofrimento psíquico, que vem acometendo os estudantes na atualidade e comprometendo seu futuro. É possível, sob a responsabilidade da universidade, estabelecer uma política sólida, com ações coordenadas, contínuas e integradas ao SUS, para o fortalecimento de jovens universitários. Equacionar e levar a cabo as ações previstas em cada uma das opções é um desafio, e requer da Universidade envolvimento e compromisso institucional com planejamento, desenvolvimento e implementação de uma política para o fortalecimento da saúde mental de universitários da área da saúde. Para isso, é imprescindível a adoção de instrumentos capazes de reconhecer as necessidades em saúde e as manifestações de sofrimento psíquico de estudantes, estabelecer comissões institucionais para a elaboração, implementação, avaliação e ampla divulgação de ações/programas internos à universidade, integrando-os entre si e com os serviços do Sistema Único de Saúde. A adoção das opções para uma política de fortalecimento da saúde mental de estudantes, ou de parte delas pela Universidade, com vistas a superar a atual condição de fragmentação e escassez das ações, tratá proteção aos estudantes, bem como confiança para finalizar seus estudos, com a garantia de ter suas necessidades atendidas Embora as opções tenham sido elaboradas para apoiar o equacionamento do problema na USP, elas podem ser estendidas para diferentes universidades brasileiras. As autoras reconhecem que os desafios são enormes e que extrapolam os muros das universidades. No período em que este livro foi editado, no final de 2020, a Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas sofria pesada ameaça do Ministério da Saúde, por meio de mudanças que, se efetivadas, resultarão no desmonte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), conquistada em processo histórico e político-legislativo, com ampla mobilização e participação social. A política de saúde mental de caráter antimanicomial efetivou avanços na atenção à saúde mental pública e gratuita, que promoveu a dignidade daqueles que enfrentam o adoecimento psíquico. Em meio a mais um ataque ao Sistema Único de Saúde, é necessário que as universidades se posicionem para reafirmar seus compromissos com a causa pública e com a ciência.


The content of this book is the result of a study1 that aimed to formulate institutional responses to the psychic distress of university students in health courses, in the context of the health quad campus of the University of São Paulo (USP). The theme of university students' mental health is complex, given that it combines with the social dynamics as a whole and particularly with sociability at the university. Nowadays, an increase in the concern about the problem is observed, which has been treated from different angles, both nationally and internationally. The study was carried out in the Rapid Response modality and prepared in 90 days, as proposed by the McMaster Health Forum2 . This is a modality of synthesis of evidence for policy and was developed as part of the sandwich internship activities of PhD student at the Graduate Program of the Nursing School of the USP, Emiliana Maria Grando Gaiotto, at the McMaster Health Forum, McMaster University, in Canada, with CAPES/USP/Print funding. This paper was developed by professors and researchers from different institutions: USP Nursing School (Escola de Enfermagem da USP, EEUSP), USP Dentistry School (Faculdade de Odontologia da USP, FOUSP), Occupational Therapy Course at the Medical School of the Federal University of Pelotas, RS, Oswaldo Cruz Foundation from Brasília, DF, Laboratory for the Implementation of Knowledge in Health, Hospital do Coração, and Health Institute (Instituto de Saúde, IS) of the São Paulo State Health Secretariat, which are part of EVIPNET Brasil, a network for evidence-informed policies. To outline the problem, elements involved in the production of psychic distress among university students were identified in the literature. In the context of the USP, mental health support services/programs available to university students and those of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS) were also identified. Polls with key informants, undergraduate and graduate students in courses in the health area at the USP, enabled a better understanding of the students' difficulties and needs and guided the search for strategies to face the problem. The problem was equationed by means of a protocol that established the research question and the objectives of the literature review, as well as the literature search process and the sources to be researched. The searches were carried out between May and June 2020, in 21 sources of bibliographic data, including the gray literature. The report in Portuguese was finalized in September 2020 and translated into English, receiving feedback from the McMaster Health Forum in October. Based on this feedback, adjustments were made to the text and the Portuguese and English versions are included in this E-book, in order to support the implementation of a policy to strengthen students in the health area. The evidence from these studies supported the development of four options that converge for the establishment of a university policy to strengthen the mental health of students in health courses, and indicate integrating programs offered by the university with each other and with the services provided by the SUS, as well as monitoring mental health needs and continuously evaluating the actions taken. The literature in the area, listening to key informants and surveying the resources for mental health care of the USP and the SUS allowed us to understand the multiplicity of elements that underlie the psychic distress of university students in health courses and identify responses to them, which allowed showing the complexity of the problem and the current insufficiency of the institutional responses offered. The rapid synthesis of the literature identified a significant body of evidence on interventions, mostly indicated by studies classified as of high quality. These results can support the implementation of consistent measures to respond to psychic distress, which has been affecting students today and compromising their future. Under the responsibility of the university, it isRapid possible to establish a solid policy, with coordinated and continuous actions integrated to the SUS, for the strengthening of young university students. Equating and carrying out the actions provided for in each of the options is a challenge, and requires the University's involvement and institutional commitment to planning, developing and implementing a policy to strengthen the mental health of university students in the health area. To such an end, it is indispensable to adopt instruments capable of recognizing the needs in the health area and the manifestations of the students' psychic distress, to establish institutional commissions to elaborate, implement, evaluate and widely disseminate internal university actions/programs, integrating them with each other and with the services offered by the Unified Health System. The adoption of the options for a policy to strengthen the students' mental health, or of part of them by the University, with a view to overcoming the current condition of fragmentation and scarcity of actions, provides protection to the students, as well as confidence to finish their studies, with the guarantee of having their needs met. Although the options have been designed to support equationing the problem at the USP, they can be extended to different Brazilian universities. The authors recognize that the challenges are enormous and that they go beyond the walls of universities. In the period when this book was published, at the end of 2020, the National Policy on Mental Health, Alcohol and Other Drugs suffered a heavy threat from the Ministry of Health, through changes that, if implemented, will result in the dismantling of the Psychosocial Care Network (Rede de Atenção Psicossocial, RAPS), an achievement in a historical and political-legislative process, with ample social mobilization and participation. The anti-asylum mental health policy made advances in public and free mental health care, which promoted the dignity of those who face psychic illness. In the midst of yet another attack on the Unified Health System, it is necessary for universities to position themselves to reassert their commitments to the public cause and to science.


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde para Estudantes , Adaptação Psicológica , Educação de Graduação em Medicina , Programas de Pós-Graduação em Saúde , Assistência à Saúde Mental , Angústia Psicológica , Brasil
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